terça-feira, 12 de abril de 2011

Jovens evangélicos estão cada vez mais se aproximando das drogas.

Tudo começou com um punhado de anfetaminas e o desejo desenfreado de vencer no ciclismo. Mas logo vieram o ecstasy, a cocaína, o crack, as brigas com a família e os roubos para manter o vício que acabara de se instalar. A cada capítulo, o drama vivido por Danilo Gouveia, personagem interpretado pelo ator Cauã Reymond na novela Passione, da Rede Globo, mexeu com os telespectadores e chocou a sociedade com a dura realidade das drogas.

Não é o primeiro sucesso do showbiz nacional em cima do assunto.

Há pouco tempo, o longa-metragem Meu nome não é Johnny, baseado no livro do jornalista Guilherme Fiuza, ganhou as telas dos cinemas ao revelar as desventuras de João Guilherme Estrella, um jovem que tinha tudo na vida, menos limites, pelo mundo das drogas. Em comum, histórias como as de Gouveia e Estrella alertam dramaticamente que ninguém está livre desse perigo – nem mesmo aqueles que estão aparentemente nas situações mais seguras, aos olhos dos homens.


Johnnatan Wagner Richele Guardian, hoje com 25 anos, sabe muito bem o que isso significa. Nascido numa família de pastores, Johnnatan cresceu dentro de uma congregação da Igreja do Evangelho Quadrangular, numa pacata cidade do interior das Minas Gerais. Na adolescência, envolveu-se com o grupo de mocidade e começou a tocar nos cultos. Tinha talento e um futuro promissor. Mas trocou tudo pela bebida e pela droga. A ponto de terminar traficando cocaína e crack nas ruas da cidade de São Paulo. Tornara-se um dependente.

Para quem observa hoje o trabalho e o envolvimento do obreiro Johnnatan com a juventude da Igreja Internacional da Graça de Deus, onde se prepara para o pastorado, é até difícil imaginar o que pode ter acontecido para um moço aparentemente tão fervoroso espiritualmente ter se esfriado tanto.

“As pessoas sempre me viam nos cultos, mas não sabiam o que se passava comigo”, conta. Repetindo o que acontece com tantos garotos que crescem numa aparente segurança espiritual dentro das igrejas, ele estava longe da fé fervorosa da avó, que sempre o levava aos cultos. “Eu achava tudo muito careta e, influenciado por alguns amigos, pensava que ser crente era viver escondido atrás de uma Bíblia”. Aos 19 anos, o rapaz deixou a igreja. Com a “ajuda” daqueles mesmos amigos, começou a beber. Dali para as drogas, foi um passo.

A família, no entanto, não desconfiava de nada. Só veio a descobrir a verdade quando Johnnatan foi morar com a mãe, na capital paulista. Como o que ganhava já não era suficiente para comprar tóxicos, começou a vender coisas de casa até ser flagrado pela mãe. Já estava dominado pelo vício. Nos anos seguintes, não foram poucas as tentativas de deixar as drogas, mas elas sempre terminavam em fracasso. Bastava uma discussão que o deixasse mais nervoso para Johnnatan mergulhar novamente naquele mundo.

“Quando ficava desempregado ou o dinheiro acabava, vinham as vozes no ouvido: ‘Por que você não se mata? Jogue-se da ponte!’. Era terrível”, recorda. Conseguiu sobreviver até que um de seus patrões o levou de volta à igreja, onde recebeu a Cristo como Salvador. Logo foi incentivado a largar o vício. Essa decisão, assim como a de romper com velhas amizades e até mesmo um namoro, foram decisivas para que ele tivesse êxito.

Histórias de crentes que enfrentam o pesadelo das drogas chegam a soar muitas vezes quase como surreais. Porém, o que mais impressiona não são experiências sobrenaturais ou as misérias enfrentadas quando a pessoa chega ao fundo do poço, mas perceber que esses casos se multiplicam. Por si só os números que envolvem as drogas têm dimensões infinitamente maiores do que qualquer das pragas descritas no Apocalipse. Estima-se que, em todo mundo, mais de 210 milhões de pessoas usem algum tipo de droga ilegal.

Dessas, de acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas, 26 milhões enfrentam problemas sérios, como a dependência de substâncias mais pesadas, especialmente nos grandes centros urbanos. É um problema de saúde pública, inclusive no Brasil, onde se estima que haja quase 900 mil usuários. Mas, quando se pensa que uma parte desse contingente é formado por jovens filhos de crentes ou desviados das igrejas, a preocupação é ainda maior.

O pastor Cilas, dirigente de uma igreja pentecostal do Rio de Janeiro, pede que a reportagem omita seu sobrenome e o nome de seu filho mais novo, de 22 anos. Mas não esconde que vive esse drama:

“Eu prego a libertação que há em Jesus no púlpito, mas esse processo ainda não aconteceu na minha casa”, lamenta o religioso. No fim da adolescência, o filho, que desde bebê acostumou-se a ouvir cânticos e mensagens de fé na congregação frequentada pela família, deixou de ir aos cultos. Alegava que queria ficar em casa e assistir televisão aos domingos, mas quando se via sozinho, saía furtivamente.

“Pensamos que era aquela coisa de adolescente rebelde, que um belo dia vai ter uma experiência com Cristo e mudar de vida”, diz Cilas. O problema era muito maior – o garoto já andava com outros rapazes mais velhos, que o iniciaram nas drogas. Passo seguinte, abandonou os estudos e agora pouco aparece em casa, para desespero dos pais.

“Às vezes, fico semanas sem vê-lo, sem nem mesmo saber se está vivo ou morto”, entristece-se o pastor, que admite a própria culpa. “Tinha tanto interesse em buscar as almas perdidas que não percebi que tinha um perdido sob meu teto.”

Relação perigosa
Não existem pesquisas nem números que quantifiquem de fato essa relação perigosa dos jovens evangélicos com as drogas. Mas basta analisar o perfil dos pacientes internados nas muitas casas de recuperação para dependentes químicos espalhadas pelo Brasil para perceber que vários deles têm ou tiveram alguma relação anterior com o Evangelho. Essa constatação se repete nas ruas.

No Rio de Janeiro, missionários que trabalham nas favelas costumam relatar encontros em que traficantes pedem orações. “Cansei de conhecer traficantes filhos de crentes”, confirma o missionário Pedro Rocha Júnior, de Jovens com uma Missão, a Jocum. Atualmente no Cairo (Egito), ele passou mais de uma década pregando o Evangelho e prestando serviços sociais no Morro do Borel, zona norte da capital carioca, num tempo em que a comunidade era dominada pelo narcotráfico.

“Muitos dos traficantes tinham nomes bíblicos, como Ezequiel, Davi, Josué. Gente criada na igreja, mas que depois pulou fora e caiu no vício.”

Em São Paulo, na chamada Cracolândia – área da região central da cidade que ganhou fama pelo tráfico de drogas e pela prostituição, além dos delitos praticados a céu aberto e em plena luz do dia –, meninos e meninas que um dia cantaram em corais juvenis de igrejas agora não passam de moribundos que vagam pelos becos alucinados pela próxima dose.

“É assustador ver que tanta gente com quem trabalhamos saiu de igrejas e provêm de famílias evangélicas. Seja por terem uma religião apenas nominal ou por experimentarem alguma frustração com o sistema, foram presas fáceis para a tentação das drogas”, explica a advogada e missionária Selma Maria de Oliveira, de 33 anos. Ela integra a Missão Cena, organização interdenominacional que trabalha na região da Cracolândia. Sua sede, localizada próximo dali, é um refúgio para quem já não pode contar com mais nada nem ninguém.

A cada terça-feira, centenas de moradores de rua e viciados dirigem-se à base para comer, tomar banho, cortar o cabelo e trocar de roupa. Lá, encontram abrigo temporário, mas que pode se transformar em permanente: após passar por uma triagem, os usuários de drogas têm a possibilidade de conseguir tratamento na Fazenda Nova Aurora, centro de recuperação que a missão mantém em Juquitiba, no interior paulista.

A impressão dessa alta presença de ex-crentes entre os viciados foi partilhada pelo repórter de CRISTIANISMO HOJE. A revista acompanhou na região central de São Paulo o trabalho de uma equipe de obreiros da Cena. Conversando com usuários de drogas como o crack, é possível perceber a origem e formação evangélica de diversos deles, como um rapaz que falava da Bíblia para moradores de rua. Antes, líder do louvor numa igreja pentecostal, ele agora se tornou traficante.

Mesmo pedindo para não ser identificado, falou um pouco sobre sua história. Ainda guarda do Evangelho a certeza de que há perdão e restauração em Cristo, mas, por enquanto, diz não ter forças para sai do fundo do poço.

“Tenho esperança de que um dia voltarei para os caminhos do Senhor”, diz. Mesmo assim, garante, fala do amor de Jesus aos outros. “Até ensino o pessoal a cantar alguns hinos”, diz, sorrindo.

“Há pelo menos quatro fatores que podem explicar o vício entre os jovens: o físico, o psicológico ou emocional, o social – e também o espiritual”, explica a psicóloga Gisele Aleluia, professora do Instituto de Integração da Família (Inif) e de pós-graduação na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Coautora do livro Drogas.sem (Editora BestSeller), em que orienta como ajudar alguém que pretende deixar o vício, ela diz que os adolescentes são presas fáceis quando buscam reconhecimento entre os amigos e acham que as drogas os ajudarão a ser mais populares ou vencer a timidez na hora de namorar. Já outros, na ponta oposta, são por demais curiosos e autossuficientes para achar que correm riscos.

“A mesma falta de perspectivas pode ser encontrada entre aqueles inseguros, que vão atrás de alívio para seus problemas”, aponta.

Pesquisa recente mostrou que um em cada quatro estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública brasileira já experimentou algum tipo de droga, além do cigarro e das bebidas alcoólicas. Num desafio ao bom senso, experimentam esse tipo de substância cada vez mais cedo. Há dez anos, a média de idade para o primeiro contato era de 14 anos. Agora, não passa de onze. As pesquisas também revelam que, devido à exibição na televisão dos efeitos devastadores dos entorpecentes na vida de viciados e às campanhas de prevenção, a juventude brasileira sabe o tamanho desse problema. Ainda assim, boa parte dela não consegue ficar longe de um baseado de maconha ou um papelote de cocaína.

“No meio evangélico, some-se a tudo isso o ambiente repressor de muitas igrejas. Ao sair desse sistema, o jovem está vulnerável e despreparado”, continua a psicóloga Gisele. “Justamente por conta dessa tolerância para com os de fora e intolerância para os de dentro, a igreja tem facilidade para lidar com quem pede ajuda e dificuldade para auxiliar alguém já recuperado que recai”, diz.

Membro do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC), ela lembra o caso de um de seus pacientes. Filho de pastor, hoje, ele luta contra o vício.

“A pessoa quer mostrar sua rebeldia usando tóxicos. No caso desse rapaz, ele me confessou que seu pai o havia prendido a vida inteira. Finalmente, quando conseguiu sair, saiu demais.”

Espiritualidade Terapêutica
Do ponto de vista da ciência, as drogas são uma doença. Um problema sério, capaz de acabar com relacionamentos e inviabilizar o estudo e o trabalho – e que precisa do devido acompanhamento e de soluções à altura. Mesmo assim, até na área médica já existe um consenso de que a espiritualidade tem um papel muito importante para prevenir e tratar a dependência química. No mais amplo estudo realizado no Brasil sobre o tema, de autoria de pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), mais de 16 mil estudantes foram envolvidos. A conclusão foi de que a religiosidade é fator importante de prevenção ao vício.

Essa também é a opinião dos órgãos governamentais responsáveis pela política nacional de combate às drogas. “As instituições religiosas são fundamentais para minimizar o impacto do uso das drogas na população. Ter fé auxilia no enfrentamento do estresse e de situações difíceis na vida, que são fatores de risco para o uso dessas substâncias”, defende Paulina Duarte, secretária adjunta da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).

Dentro da estratégia de priorizar a prevenção, um dos principais projetos da instituição é o curso Fé na Prevenção, desenvolvido para capacitar os religiosos a trabalhar na área. O objetivo era chegar ao fim de 2010 com 200 mil pessoas treinadas.

“Valores espirituais protegem a pessoa das drogas. Por isso, torna-se tão importante falar a língua do jovem”, faz coro Gisela.

Acontece que normalmente famílias e igrejas que enfrentam o perigo das drogas com seus jovens têm dificuldade para fazer a pressão na medida certa e ao mesmo tempo manter o mínimo de diálogo. Na lacuna, quem entra com força são os centros especializados no acolhimento e tratamento a viciados. Não por acaso, a maior parte das casas de recuperação são evangélicas ou católicas, sendo procuradas também por quem não tem religião

Mas a demanda é grande demais, inclusive por parte das igrejas e famílias evangélicas que as veem como última esperança. Só a Federação de Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (Feteb) representa cerca de 300 instituições do gênero no Brasil. Quem atua no setor quer fazer mais.

“Para prestar um serviço relevante à sociedade precisamos nos qualificar, mas também melhorar nossa estrutura física”, diz o presidente da entidade, pastor Wellington Vieira. “Um primeiro passo é o reconhecimento dos governos federal, estaduais e municipais ao nosso serviço e parcerias que nos permitam adaptar-nos às exigências da Vigilância Sanitária para o funcionamento das clínicas”, reivindica.

A fé, contudo, não faz milagres sozinha. “Não adianta somente se dizer evangélico. Se a família que frequenta a igreja é disfuncional, a chance de seus filhos pararem nas drogas é alta”, constata o pastor Carlos Roberto Pereira da Silva, do Desafio Jovem de Rio Claro (SP). Desde 1998, a casa é a representante oficial do Ministério Desafio Jovem Internacional, criado quarenta anos antes nos Estados Unidos pelo pastor David Wilkerson, cuja história está registrada no best-seller A cruz e o punhal (Editora Betânia). Na época, Wilkerson, pastor de uma Assembleia de Deus no interior do país, mudou-se para Nova Iorque a fim de evangelizar gangues que disputavam o poder nas ruas da metrópole.

“O tratamento é melhor estruturado e mais complexo agora”, destaca Carlos, “mas, ainda hoje, a filosofia de trabalho permanece a mesma. Temos uma das melhores porcentagens de recuperados no país, com mais de 70% de sucesso. Nos Estados Unidos, o índice chega a 86%”. Ele é parte dessa estatística, já que, no passado, foi viciado e chegou a roubar e traficar drogas. Com conhecimento de sobra, o pastor não tem ilusões em relação ao assunto. “Infelizmente, muitas igrejas querem lidar com viciados sem o mínimo de estrutura. Não se tira alguém das drogas com uma simples oração ou unção com óleo”. Mas sabe que o Evangelho de Jesus continua tendo poder de mudar vidas. “Acredito que a Igreja brasileira continua sendo um lugar terapêutico, mas é preciso voltar a tocar a trombeta do despertamento.”

Johnnatan, o futuro pastor que abre a reportagem, tem feito isso. Exceção à regra, ele superou o vício sem precisar ser internado em uma casa de recuperação. Mas sabe que precisa vigiar. As recaídas são das maiores ameaças a ex-viciados, e ele já passou pela experiência.

“E não quero repetir nunca mais”, afirma. Consciente da situação, hoje Johnnatan ajuda a tirar outros jovens do submundo das drogas. Quase toda semana, visita instituições de atendimento, onde testemunha e encoraja os internos a continuarem o tratamento.

“Se eu consegui, você também consegue”, costuma repetir para rapazes e moças – muitos dos quais, como ele, deixaram para trás os tempos de comunhão com o Senhor e os irmãos para entrar num caminho nem sempre com retorno.

Fonte: Cristianismo Hoje(site oficial da UMP)

Homofobia, um esclarecimento necessário.

A palavra homofobia está na moda. No mundo inteiro discute-se a questão do homossexualismo. Em alguns países já se aprovou a lei do casamento gay. Aqui no Brasil, tramita no congresso um projeto de lei (PL 122/2006), que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual.

O assunto que estava adormecido, em virtude de firme posição evangélica contra o referido projeto de lei, mormente na efervescência da campanha política de 2010, ganhou novo fôlego com a nova proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que pleiteia a reclusão de cinco anos, em regime fechado, para quem se posicionar publicamente contra o homossexualismo. Diante desse fato, quero propor algumas reflexões:

Em primeiro lugar, esse projeto de lei fere o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência. Que os homossexuais têm direito garantido por lei de adotarem para si o estilo de vida que quiserem e fazer suas escolhas sexuais, ninguém questiona. O que não é cabível é nos obrigar, por força de lei, a concordar com essa prática. Se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento.



Em segundo lugar, esse projeto de lei cria uma classe privilegiada distinta das demais. O respeito ao foro íntimo e à liberdade de consciência é a base de uma sociedade justa enquanto a liberdade de expressão é a base da democracia. Não podemos amordaçar um povo sem produzir um regime totalitário, truculento e opressor. Não podemos impor um comportamento goela abaixo de uma nação nem ameaçar com os rigores da lei aqueles que pensam diferente. Nesse país se fala mal dos políticos, dos empresários, dos trabalhadores, dos religiosos, dos homens e das mulheres e só se criminaliza aqueles que discordam da prática homossexual? Onde está a igualdade de direitos? Onde está o sagrado direito da liberdade de consciência? Onde está o preceito da justiça?

Em terceiro lugar, esse projeto de lei degrada os valores morais que devem reger a sociedade. O que estamos assistindo é uma inversão de valores. A questão vigente não é a tolerância ao homossexualismo, mas uma promoção dessa prática. Querem nos convencer de que a prática homossexual deve ser ensinada e adotada como uma opção sexual legítima e moralmente aceitável. Os meios de comunicação, influenciados pelos formadores de opinião dessa vertente moral, induzem as crianças e adolescentes a se renderem a esse estilo de vida, que diga se de passagem, está na contramão dos castiços valores morais, que sempre regeram a família e a sociedade. O homossexualismo não é apenas uma prática condenada pelos preceitos de Deus, mas, também, é o fundo do poço da degradação moral de um povo (Rm 1.18-32).

Em quarto lugar, esse projeto de lei avilta os valores morais que devem reger a família. Deus criou o homem e a mulher (Gn 1.27). Ninguém nasce homossexual. Essa é uma prática aprendida que decorre de uma educação distorcida, de um abuso sofrido ou de uma escolha errada. Assim como ninguém nasce adúltero, de igual forma, ninguém nasce homossexual. Essa é uma escolha deliberada, que se transforma num hábito arraigado e num vício avassalador. Deus instituiu o casamento como uma união legal, legítima e santa entre um homem e uma mulher (Gn 2.24). A relação homossexual é vista na Palavra de Deus como abominação para o Senhor (Lv 18.22). A união homossexual é vista como um erro, uma torpeza, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28). A Palavra de Deus diz que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, a não ser que se arrependam dessa prática (1Co 6.9,10). Porém, aqueles que se convertem a Cristo e são santificados pelos Espírito Santo recebem uma nova mente, uma nova vida e o completo perdão divino (1Co 6.11).



Reverendo Hernandes Dias Lopes, diretor Executivo da LPC (Retirado do Site da UMP)

Um Amor que vale a pena!

"Não é fácil amar as pessoas. Especialmente aquelas que quebram os seus votos, e aquelas que torcem a verdade. Aquelas com quem nos encontramos, com quem trabalhamos e com quem nos casamos, e que só mais tarde percebemos serem desonestas em questões financeiras, assim como nas questões fundamentais da vida.(...) Será que o primeiro passo do amor não deveria ser direcionado às pessoas, mas ao Senhor? Afinal de contas, não podemos dar aquilo que não temos." (Max Lucado)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Fidelidade no Deus de toda graça

"O Deus de toda a graça... lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces."


1 Pedro 5.10

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"O que significa Fé?"

Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. "


Hebreus 11.1



Quantas vezes nos esquecemos o que significa fé? Como o autor de Hebreus nos lembra, não é algo visual e palpável. Quantas vezes nos esquecemos de praticá-la? Temos tanto a aprender com nossos irmãos perseguidos! Eles crêem no Senhor e se entregam de tal forma que não medem esforços para defender sua fé. Nem todos seremos mártires, mas, com pequenas atitudes e uma vida cristã reta, nós certamente colocaremos em prática o que tanto esperamos e (ainda) não vemos completo: o Reino de Deus. Sigamos em fé rumo ao alvo definitivo que é a eternidade!